Como as companhias ainda têm praticamente 1 ano para se adaptarem à nova realidade, alguns gerentes de negócios já estão planejando o processo de preparação para a LGPD. Segundo a pesquisa, 72% das firmas consultadas com mais de 100 funcionários pretendem contratar especialistas, como consultorias ou assessores, para auxiliarem em relação à nova lei.
Além disso, as empresas esperam grandes mudanças no setor de tecnologia da informação após a implementação da nova medida. O levantamento aponta que 73% das firmas entrevistadas acreditam que a chegada da LGPD terá algum impacto na infraestrutura atual de TI do negócio.
Aprovada no ano passado, a LGPD tem como principal inspiração o Regulamento Geral de Proteção de Dados, que já está em vigor na Europa. O objetivo das legislações é garantir que as empresas tenham mais cuidado e protejam os dados coletados de usuários.
A principal diferença da legislação brasileira é o fato de que os órgãos públicos também estão sujeitos à LGPD e terão que se adaptar à medida, que visa evitar e punir casos como o da Cambrige Analytica. As empresas que não cumprirem as regulamentações poderão sofrer com sanções que incluem multas de até R$ 50 milhões.